sábado, 29 de novembro de 2008

Nada para escrever espontaneamente.
Não há nada mais espontâneo. Pois é tudo previsível demais que não tem porque improvisar...
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Para que acreditar nas mesmas promessas, que sempre foram ditas e sempre foram quebradas.
Existe em mim uma negação de tudo o que existe. Sim! Quer dizer, NÃO!
Só há um fervor em mim quando é para questionar as coisas, negar e blasfemar (!) .
Negando tudo, até as minhas negações.


"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... TUDO BEM!O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos"

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pérolas...


Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas...”


As pérolas são feridas curadas, perólas são produtos da dor, resultada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...

Já virou desafio...



Desafio
Intérprete: Belo
Composição: Délcio Luiz / Adalto Magalha

Já virou desafio
Me apossar do teu corpo
Teu olhar é tão frio
Só me deixa nervoso

Sensação de vazio
Nesse quarto sombrio
Quando olho seu rosto

Sou bicho no cio
Tão carente na cama
Chega dar calafrio
Esqueceu que me ama

Já virou desafio
Nesse quarto sombrio
Acabar com esse drama

Amor, senta aqui no meu colo
Desta vez eu imploro... eu imploro
Amor, faz as pazes comigo
Nosso amor é tão lindo... é tão lindo


sábado, 15 de novembro de 2008

Borboletas



BORBOLETAS

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas vôou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem


Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Os homens não são todos iguais, ainda bem.

Vendo casos como do Maníaco do Parque, Isabella Nardoni, Eloá e agora da jovem Rachel (dentre inúmeros outros não divulgados na mídia.), dá um asco, nojo.

Sinto vergonha de pertencer ao gênero masculino ao ver tudo isso.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Perfume.



Pra quê a pressa de chegar?
Temos toda a eternidade pela frente.
Lá na frente há um lugar reservado para quem espera, um lugar com sombra e água pura.
Se lá eu chegasse agora, não estaria cansado nem teria sede, de nada me valeria sombra e água.
Mas depois de tanto andar, com pés calejados e a pele queimada do sol, esse oásis terá seu valor.Então, pra quê a pressa de chegar?
Tenho sim a calma de caminhar, dando ao tempo a chance de fazer o que deve ser feito, da forma que for.